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HOMENAGEM A PAULO ROBERTO WALBACH PRESTES



O Centro de Letras do Paraná lamentou o falecimento, na data de 23 de julho de 2021, de seu Diretor Cultural, o escritor Paulo Roberto Walbach Prestes. Paulo Roberto Wallbach Prestes, natural de Curitiba, nasceu em 28 de abril de 1945. Economiário, também formou-se em Direito. Foi poeta, escritor e artista plástico. Iniciou sua vida literária, quando no científico, em 1965, um professor de português desafiou a turma, exigindo uma poesia com o tema “Policromia”. Em 15 minutos o trabalho deveria estar terminado. Paulo desenvolveu a poesia conectando-a à criação do Universo por Deus, assim obtendo o glorioso e inesperado primeiro lugar, lendo-a em todas as salas de aula. Foi premiado em concursos nacionais de poesias, trovas, pintura e de fotografia. Dono de notável versatilidade, quem o conheceu sempre percebeu que alegria, otimismo e entusiasmo eram atributos da sua personalidade. Essa maneira especial de ver o mundo o direcionou para atividades que valorizam o belo, as artes e os sentimentos. Participou de inúmeras antologias literárias, sagrando-se vencedor em vários concursos a nível nacional e internacional. Teve centenas de crônicas publicadas no jornal "Gazeta do Povo". Escreveu um livro artesanal, "França: um sonho de luz", em 45 estrofes poéticas. Em 2012, lançou "Liamir Santos Hauer: mulher araucária", um livro biográfico. Em 2018 teve sua vida e obra publicada pelo Centro de Letras do Paraná, sendo um dos homenageados pela entidade na Coleção Literária de autores Paranaenses. Além de Diretor Cultural do Centro de Letras, pertencia a diversas entidades culturais da capital; tais como, a Academia Paranaense da Poesia e União Brasileira de Trovadores Seção Curitiba. É de sua autoria o poema:


BARDO OU POETA


Como um anjo, dorme o menino poeta, E sonha, e viaja pelas asas do imaginário; Ao som de mil trombetas, a sinfonia o inquieta E o poeta tem nas mãos tremendo um grande hinário.


E no ápice da cordilheira, forte como um atleta, Seus cabelos esvoaçam pelo vento solitário; Entoa um hino numa língua estranha e secreta, Enquanto as páginas se soltam em voo involuntário.


Assustado, levita sobre a imensidão do universo O pequeno bardo, então implora

aos seus anjos a magia E aos céus e aos mares e aos confins sonha e grita...


E sonhando, compõe a sua obra de verso em verso, E chora e canta e lê aos anjos a sua fantástica poesia E enfim, acorda e o seu coração salta

de seu corpo e palpita.


Ney Fernando Perracini de Azevedo Presidente


Homenagem de Madalena Ferrante Pizzato:


uma nuvem suspira triste a lua perdeu o seu rumo os galhos de uma araucária ( in )submissos declinam-se choram os pinheirais... quanta tristeza quantos ais…


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